Enquete nas redes sociais do Mangal escolheu o nome do animal que veio do arquipélago do Marajó. Tucano veio do Marajó e agora se adapta à nova casa
Agência Pará
Foi escolhido o nome do novo morador do Parque Zoobotânico Mangal das Garças, em Belém. O jovem tucano-toco (Ramphastos toco), que veio do arquipélago paraense do Marajó, agora se chama “Tucupi”.
Uma enquete realizada na última quarta-feira (13) no perfil do Mangal em uma rede social convidou o público a escolher o nome da ave. As sugestões foram feitas pelos próprios seguidores e as opções finais eram: Rafael, Fulano, Tuca e Tucupi.
Após 24 horas de votação, o nome escolhido foi “Tucupi”, com 35% dos votos. O nome significa o caldo amarelo extraído da mandioca, muito utilizado na culinária paraense, em pratos como o tacacá.
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Segundo os profissionais do parque, o novo membro do Mangal ainda está em fase de quarentena e adaptação, mas em breve estará recebendo visitação. O Mangal funciona de terça a domingo das 8h às 18h.
Chegada do “Tucupi”
Tucano veio do Marajó e agora se adapta à nova casa.
Agência Pará
O tucano chegou ao Mangal das Garças por meio do Ideflor-bio, após entrega voluntária da família que o criava na Ilha do Marajó, ao órgão ambiental. A espécie, também conhecida por tucanuçu, é considerada o maior dos tucanos.
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A ave pertence à família ranfastídeos, que inclui tucanos e araçaris, os quais vivem em todo o Brasil central e em partes da Amazônia.
O Tucano-toco, segundo os profissionais do Mangal, geralmente chega aos 56 centímetros e pesa 540 gramas. Com expectativa de vida de até 20 anos, esses animais têm como principal característica o longo bico amarelo-alaranjado, que pode alcançar até 22 centímetros.
Tucano está em período de adaptação no Mangal das Garças e precisa de um nome
O médico veterinário Camilo Gonzáles explica que ave é considerada jovem e passa por um período de quarentena e realização de exames.
“É uma ave juvenil, provavelmente entre seis e oito meses. Ele é um animal que se alimenta de uma variedade de frutos e ajuda a manter a floresta viva, por meio da dispersão de sementes. A introdução dessa espécie de ave é sempre um desafio, por se tratar de um animal territorialista, então faremos uma inserção cautelosa, sempre observando a aceitação dos outros tucanos do parque”, contou Camilo.
O Mangal conserva outros quatro espécimes de tucanos e um araçari, com os quais o tucano-toco será colocado em convivência para fins de readaptação e integração ao parque. A ave também fará parte dos projetos de educação ambiental, nos quais o público poderá ver de perto e aprender mais sobre o modo de vida dos tucanos, além de saber curiosidades e garantir um registro com o animalzinho.
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