Lenda da guitarrada paraense completa 69 anos e lança manifesto que celebra a musicalidade amazônica no caminho rumo à COP 30. O guitarrista Manoel Cordeiro
José de Holanda / Divulgação
O músico e produtor Manoel Cordeiro, um dos nomes mais conhecidos da guitarrada paraense, lança o manifesto “Música popular brasileira feita na Amazônia”, que será apresentado na próxima sexta-feira (8) durante o show “Baile do Papai”.
A noite celebra, ainda, o aniversário do artista, que completa 69 anos, com a presença de artistas como Felipe Cordeiro, Patrícia Bastos, Nayara Guedes, Figueiroas, Évila Moreira e Renan Sanches.
O manifesto de Manoel Cordeiro também lança um alerta e um convite ao reconhecimento da potência artística da floresta e das cidades da região.
“O Pará e a Amazônia possuem uma alta miscigenação que nos trouxe uma música misturada de clássicos europeus, suingue negro e batuque indígena, um mosaico imenso de ritmos. Não existem limites para nós. As vertentes da nossa música são como os rios extensos e múltiplos”, declara Cordeiro.
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Este, segundo o artista, é um chamado para a valorização da diversidade musical amazônica, coincidindo com a contagem regressiva para a COP 30, que será sediada em Belém.
Com mais de mil discos produzidos ao longo de quase seis décadas, Manoel Cordeiro pretende que a “Música Popular Brasileira Feita na Amazônia” reverbere além das fronteiras nacionais, promovendo e dignificando a cultura amazônica globalmente.
Além do manifesto, o músico se prepara para lançar uma série de projetos nos próximos 12 meses, como um estúdio, uma gravadora e o selo “MC da Amazônia”. Este selo será responsável por lançar EPs audiovisuais com diferentes artistas da região, ampliando o acesso e a visibilidade da música amazônica.
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